Acredito que pelo senso comum, todo mundo tem ideia de que manutenção é o que eu preciso fazer para que uma máquina continue funcionando, como por exemplo, levar o carro no posto para trocar o óleo do motor.
Mas afinal de contas, do ponto de vista conceitual, o que é manutenção?
Podemos definir manutenção como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações.
Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção.
Para entender esses conceitos, vamos voltar ao exemplo de um carro, que acredito que todo mundo está mais familiarizado.
Quando trocamos o óleo do motor estamos tornando possível a correta lubrificação do motor e, portanto estamos promovendo a conservação, quando fazemos o alinhamento e cambagem das rodas, estamos adequando o sistema de direção. Quando acontece um superaquecimento, por exemplo, é comum e frequente o cabeçote do motor empenar, nessa situações o mecânico faz a retificação do cabeçote e esse processo é um exemplo de uma restauração. Já a troca de pastilhas de freio é uma substituição e por fim, quando mandamos fazer a limpeza de bicos injetores, podemos considerar uma ação de prevenção.
Já pensando, no mundo industrial, a concepção é a mesma. Cada máquina, equipamento ou sistema tem um conjunto de peças e componentes que passaram por desgastes naturais, podem ser danificados por uma situação anormal, a exemplo do superaquecimento ou haverá atividades preventivas que podem ser aplicadas.
Conceitualmente existem três tipos principais de manutenções, a corretiva, a preventiva e a preditiva, assim como várias técnicas de gestão de manutenção, que iremos abordar em maior profundidade em artigos futuros.
Fonte: https://www.engenhariaecia.eng.br/
